domingo, 3 de maio de 2009

Flamengo e Botafogo escrevem o episódio final da trilogia de rivalidade



Episódio um, dia 6 de maio de 2007: a muralha Bruno aparece na batalha por pênaltis. Episódio dois, 4 de maio de 2008: o xodó rubro-negro Obina decide. Neste domingo, 3 de maio de 2009, com o papel de protagonista vago, Flamengo e Botafogo colocam ponto final na trilogia de finais consecutivas de Campeonato Carioca a partir de 16h, no Maracanã. O primeiro jogo, na semana passada, terminou 2 a 2. O vencedor leva o título. Se houver empate a decisão será nas penalidades.

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Nos duelos anteriores, os rubro-negros levaram vantagem. Fato que pode garantir diversas qualificações se repetirem a dose: um tricampeonato estadual, o quinto da história; o 31º título e a hegemonia no Rio de Janeiro deixando o Fluminense para trás pela primeira vez.

E o enredo, aparentemente, é favorável. O Botafogo perdeu dois de seus principais jogadores para a final em um mesmo lance da primeira partida. O time vencia por 2 a 1 e dominava quando Maicosuel e Reinaldo se machucaram. O Flamengo chegou ao empate e a dupla foi vetada pelo departamento médico. Um baque e tanto.

Entretanto, roteiros de filmes nem sempre seguem as obviedades. É nisso que os comandados de Ney Franco se apegam. A semana foi longe da capital. Os dias em Saquarema, na casa do vitorioso vôlei brasileiro, serviram de estímulo e motivação para derrubar o leve favoritismo do rival.

- Nós também temos obrigação de vencer, independentemente de quais jogadores estiverem em campo. Botafogo é um clube grande e não pode depender de um ou dois atletas – afirmou Ney Franco.

Batalha psicológica

O técnico carrega nas costas o peso de jamais ter vencido o Flamengo em nove jogos disputados. O estigma de seu colega é mais doloroso. Depois de ser vice-campeão com o Bota em 2007 e 2008, Cuca trocou de lado e ouviu a torcida alvinegra gritar “Vice é o Cuca” depois da final da Taça Guanabara. Por mais que a pressão invisível exista, o treinador rubro-negro garante que está tranquilo.

- Não estou nem tomando um vinho para dormir (risos). O sono está tranquilo. Se eu ganhar vou comemorar com as minhas meninas (mãe, esposa e as duas filhas), que estão lá também quando eu perco – afirmou.

O aspecto emocional também persegue o capitão Fábio Luciano. Ele marcou a aposentadoria para depois do Campeonato Estadual. Teoricamente, será o último jogo profissional do zagueiro, que completou 34 anos na última quarta-feira. Na véspera da final, em meio à festa em que se transformou a Gávea, o jogador recebeu uma bandeira em sua homenagem e confidenciou aos torcedores:

- Minha cabeça pede para eu parar, mas o coração quer que eu fique.

O ataque do Flamengo não marca há quatro jogos, mas o técnico Cuca manterá a dupla Emerson e Zé Roberto. A única alteração será o retorno de Aírton à zaga na vaga de Welinton.

Nos últimos dois jogos, o zagueiro Emerson participou decisivamente de dois gols para o adversário. Apesar disso ele está confirmado na zaga alvinegra. Diante dos desfalques importantes, Ney Franco aposta na arapuca do esquema 3-6-1, com somente Victor Simões na frente. O esquema é semelhante ao que o treinador utilizou no título da Copa do Brasil do Flamengo em 2006.

Por: Lucas/Veiga

Um comentário:

  1. falcal sera que o bruno vai aguarrar bem

    eu morro norj meu nome erique eu morro na vila aliança

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