quinta-feira, 30 de abril de 2009

Com péssima atuação, Vasco só empata

Jogador do Vasco brigando pela bola
Foto por globoesporte.com

O Vasco sentiu muito os desfalques de cinco titulares e teve uma atuação abaixo da crítica nesta quinta-feira, em São Januário, contra o Icasa-CE, na primeira partida das oitavas-de-final da Copa do Brasil. A partida terminou empatada por 1 a 1 e o time saiu de campo sob vaias (confira os principais lances no vídeo ao lado). Um lance curioso chamou a atenção. O gol vascaíno surgiu em um lance confuso, no qual o goleiro Ari chutou contra o próprio patrimônio. Na súmula, o árbitro deu a autoria ao zagueiro Vilson, que estava na jogada.

A partida de volta será na próxima quarta-feira, às 19h30m, em Juazeiro do Norte, cidade do interior do Ceará que fica cerca de 500 quilômetros da capital Fortaleza. Um empate sem gols dá a vaga para o Icasa. Se ocorrer nova igualdade por 1 a 1, a decisão será nos pênaltis. Em caso de empate com mais de dois gols, o Vasco se classifica.

Goleiro Ari dá um gol de presente para o Vasco

O Icasa começou a enfrentar problemas antes mesmo de entrar em campo. O ônibus que levava os jogadores do hotel para o estádio quebrou. E o time cearense só chegou a São Januário cerca 20 minutos antes do horário de início da partida.

O Vasco começou a partida pressionando. Paulo Sérgio e Ramon eram boas opções de ataque. Em uma delas, o lateral-esquerdo chegou bem e chutou forte. A bola desviou na marcação e bateu na rede pelo lado de fora. No estádio, alguns torcedores chegaram a gritar gol.

Mas a desilusão durou pouco e, logo depois, a torcida pôde comemorar. Na cobrança de escanteio, uma enorme confusão ocorreu na área do Icasa. Titi desviou de cabeça, e Rodrigo Pimpão chutou cruzado para dentro da pequena área. A bola começou a bater em vários jogadores, e o goleiro Ari, assustado e todo estabanado, tocou contra o próprio gol. Um lance estranho, uma lambança do camisa 1 do Icasa. Vasco 1 a 0 logo aos oito minutos. O árbitro Wagner Reway não apontou para quem daria o gol. Somente no fim da partida que o mistério acabou: na súmula, o árbitro deu a autoria ao zagueiro Vilson, que também estava na jogada.

O gol, porém, deu uma falsa impressão de facilidade. Sem cinco titulares - Fernando, Leonardo, Nilton, Jéferson e Carlos Alberto -, o Vasco tinha muitas dificuldades para trocar passes e armar jogadas. Para piorar, aos 24 minutos, o zagueiro Titi sentiu uma lesão muscular e caiu no gramado. Dorival Júnior foi obrigado a promover a entrada de Gian no time.

Sorte que o Icasa estava com medo de arriscar. E só tentava em chutes de muito longe, com Panda e Esquerdinha. O Vasco ainda chegou mais duas vezes no primeiro tempo. Ambas com Ramon. Na primeira, o lateral chutou forte para fora. Na segunda, colocou a bola na cabeça de Elton, que tocou para fora. Mas era pouco. E o pequeno público que compareceu a São Januário ameaçou vaiar o time na saída do intervalo. O técnico Dorival Júnior desceu para o vestiário bem irritado com o rendimento do time.

Marciano empata para o Icasa

O Vasco voltou para o segundo tempo com a mesma escalação. Mas tentando marcar mais forte a saída de bola do adversário e jogando com mais velocidade. Aos cinco minutos, Elton cabeceou com perigo por cima do travessão de Ari. Pouco depois, Enrico chutou de fora da área, e o goleiro do Icasa defendeu bem no canto esquerdo.

Aos 11 minutos, o técnico Dorival Júnior resolveu tirar Alex Teixeira e colocar Léo Lima. Parte da torcida cruzmaltina chegou a hostilizar o meia quando ele deixava o campo.

O time melhorou um pouco. Rodrigo Pimpão recebeu na área e soltou a bomba. Ari espalmou para escanteio. O atacante perdeu outra ótima chance aos 20 minutos. Após passe de Alan Kardec, Pimpão ficou na cara de Ari, mas tocou por cima do gol.

Mas o Icasa começou a assustar também. Gilberto invadiu a área e foi tocado por Ramon. Pênalti que o árbitro ignorou, para desespero do técnico do time cearense, Flávio Araújo. Pouco depois, em um contra-ataque, Leozinho se livrou de Gian e chutou rasteiro. O goleiro Tiago fez ótima defesa e evitou o empate.

E o gol de empate saiu aos 31 minutos. Leozinho passou bem por Gian pela direita e tocou rasteiro para a área. Marciano chegou chutando de primeira, no alto, sem chance para o goleiro Tiago. Tudo igual no placar: 1 a 1.

O gol fez os torcedores perderem a paciência com o time. E as vaias começaram a aparecer. Perdido em campo, o Vasco ficou um bom tempo todo atrás e quase levou o segundo em um chute de Leozinho de fora da área. A bola foi para fora.

Aos 39 minutos, Enrico ainda chegou bem pela direita, mas chutou sem força para fora. Pouco depois, Léo Lima teve a chance de decidir, com uma bola na entrada da área. Mas o chute saiu ruim, por cima do travessão. Foi o suficiente para a torcida insultar o meia, que já recebeu um ultimato do técnico Dorival Júnior. E a partida terminou sob vaias dos cruzmaltinos.

Ficha técnica:

Vasco 1x1 Icasa
Tiago; Paulo Sérgio, Vilson, Titi (Gian) e Ramon; Amaral, Mateus, Enrico e Alex Teixeira (Léo Lima); Rodrigo Pimpão e Elton (Alan Kardec). Ari, Marcus Vinícius (Gilberto), Alan, Thiago e Joãozinho; Guto, Panda, Luis Carlos e Esquerdinha; Moré (Marciano) e Leozinho.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Flávio Araújo.
Gols: Vilson, aos 8 minutos do primeiro tempo; Marciano aos 31 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramon e Mateus (Vasco); Luis Carlos, Esquerdinha, Marcus Vinícius, Joãozinho, Thiago (Icasa)

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro.

Data: 30/04/2009.

Árbitro: Wagner Reway (MT).

Auxiliares: Lincoln Ribeiro Taques (MT) e Paulo Cesar Silva Faria (MT).



Por: Lucas/Veiga

Em jogo tenso e disputado, Fluminense arranca empate com o Goiás fora de casa

Thiago Neves fazendo o cruzamento
Foto por globoesporte.com

O Fluminense conquistou um grande resultado diante do Goiás, no Serra Dourada, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. As duas equipes empataram em 2 a 2 em um jogo muito corrido, no qual o Tricolor carioca esteve duas vezes à frente no placar (assista aos melhores momentos). Luiz Alberto e Fred marcaram para o Flu, enquanto Rafael Tolói e Felipe Menezes fizeram para o time da casa.

Quem se classificar no confronto entre Fluminense e Goiás enfrentará o vencedor de Corinthians e Atlético-PR. Na partida de ida, disputada quarta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, o Furacão venceu o Timão por 3 a 2.

Gols relâmpagos e problemas para o Flu

O primeiro tempo da partida começou movimentado. Logo aos dois minutos, quando as duas equipes ainda se estudavam dentro de campo, Thiago Neves cobrou uma falta na cabeça de Luiz Alberto. Livre de marcação, ele só teve o trabalho de encostar na bola para abrir o placar. Enquanto a torcida do Fluminense ainda comemorava o gol, o Goiás chegou ao empate dando o troco na mesma moeda.

Aos cinco minutos, em jogada muito parecida, Zé Carlos bateu uma falta pela direita de ataque. O zagueiro Rafael Tolói se antecipou ao goleiro Fernando Henrique e cabeceou para o fundo da rede. Depois de um início frenético, as duas equipes se acalmaram com a igualdade no placar. Aos 15, Parreira foi obrigado a tirar Marquinho do time, por causa de uma luxação na clavícula esquerda, e colocou Fabinho em seu lugar.

As jogadas aéreas foram as que levaram mais perigo ao gol de Harlei. Aos 28 minutos, a bola foi cruzada novamente para a área, e Luiz Alberto cabeceou forte. O goleiro goiano mostrou reflexo e fez uma grande defesa à queima-roupa. O Goiás apostou nos contra-ataques rápidos, com Vítor pela direita e Zé Carlos pela esquerda, mas falhou muito na hora de fazer o último passe antes de finalizar.

O Fluminense sofreu mais uma baixa aos 35 minutos. O goleiro Fernando Henrique reclamou de fortes dores na coxa esquerda, não aguentou ficar em campo e foi substituído por Ricardo Berna. Dois minutos depois, Fred tocou a bola para Thiago Neves. De dentro da área, ele chutou forte e Harlei fez mais uma defesa difícil.

Quando tudo caminhava para o empate na primeira etapa, Thiago Neves mostrou muita categoria, fez jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Fred. O atacante tricolor cabeceou e colocou o Tricolor novamente em vantagem, aos 47 minutos.

Expulsão de Maicon, e Goiás chega ao empate

Veio o segundo tempo e com ele mais problemas para Parreira. Logo aos dois minutos de jogo, o atacante Maicon fez falta por trás em Vitor e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso pelo árbitro Arnoldo Vasconcelos Figarela, de Rondônia. Com um a menos em campo, o Fluminense perdeu muita força ofensiva, pois Maicon usava a velocidade para buscar jogo no meio-de-campo e encostar em Fred.

O Goiás cresceu dentro de campo e passou a mandar na partida. Em desvantagem no placar, o Esmeraldino buscou o gol de empate a todo custo. As principais jogadas eram criadas por Júlio Cezar e Iarley. Mas o gol demorou a sair. Aos 20, o zagueiro Rafael Tolói quase marcou o seu segundo gol na partida. Ele recebeu dentro da área e chutou forte, mas a bola bateu na parte de fora da trave direita de Ricardo Berna.

De tanto pressionar, o Goiás empatou aos 22 minutos. A defesa tricolor falhou e Iarley encontrou Felipe Menezes livre de marcação dentro da área. Ele recebeu a bola e chutou na saída do goleiro Ricardo Berna. Dois minutos depois de sofrer o gol de empate, o Fluminense teve mais uma problema de ordem médica. Fred caiu no gramado sentindo cãibras e dores no pé esquerdo. Ele acabou substituído por Alan.

Aos 32, Iarley apareceu livre pelo lado direito da defesa tricolor. O jogador esmeraldino chutou forte, mas Ricardo Berna apareceu bem para salvar o Fluminense de sofrer a virada. Em contra-ataque, Thiago Neves chutou de fora da área e obrigou Harlei a fazer excelente defesa.

No fim, mesmo aparentando muito cansaço, os jogadores do Fluminense não desistiram do ataque e foram para cima. Aos 42, Rafael Tolói fez falta dura em Alan e levou o segundo amarelo, sendo expulso de campo. Na cobrança, Thiago Neves mandou direto na barreira.

O árbitro deu mais sete minutos de acréscimo e deixou a partida tensa. Aos 48, o Goiás teve a vitória nas mãos. Felipe Menezes fez jogada excelente pela direita, ganhou a disputa com João Paulo e cruzou para a área. A bola caiu nos pés de Iarley, que chutou forte, para grande defesa de Ricardo Berna. A equipe alviverde assustou mais duas vezes, mas a zaga do Flu conseguiu segurar o placar, para alívio do técnico Carlos Alberto Parreira, que não escondia a tensão à beira do campo.

Ficha técnica:

Goiás 2x2 Fluminense
Harlei; Rafael Tolói, Ernando e Leandro Euzébio (Gomes); Vítor, Everton (Felipe Menezes), Ramalho, Julio César e Zé Carlos (Jael); Iarley e Felipe. Fernando Henrique (Ricardo Berna); Mariano, Luiz Alberto, Edcarlos e João Paulo; Wellington Monteiro, Maurício, Marquinho (Fabinho) e Thiago Neves; Maicon e Fred (Alan).
Técnico: Hélio dos Anjos. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Gols: Luiz Alberto, aos dois, Rafael Tolói, aos seis, e Fred, aos 45 minutos do primeiro tempo; Felipe Menezes, aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Everton Hora, Leandro Euzébio, Rafael Tolói e Felipe Menezes (G), Maicon e Fabinho (F). Cartões vermelhos: Maicon (F) e Rafael Tolói (G).
Estádio: Serra Dourada. Data: 29/04/2009. Árbitro: Arnoldo Vasconcelos Figarela (RO). Auxiliares: Márcia Bezerra Lopes Caetano (Fifa/RO) e Wilson Gonçalves de Aquino (RO).


Por: Lucas/Veiga

quarta-feira, 29 de abril de 2009


Cleiton Xavier vibra após o gol
Foto por: globoesporte.com

Heroico, Verdão bate Colo Colo no fim e assegura vaga nas oitavas

Cleiton Xavier, de longe, faz o gol da vitória. Festa palmeirense é grande

O Palmeiras fez o que queria no primeiro tempo e não sofreu gols. Willians entrou na segunda etapa e quase que a estratégia não dá certo. Mas Cleiton Xavier resolveu aos 42 minutos e o Verdão conseguiu, de forma heroica, a classificação ao vencer o Colo Colo por 1 a 0, na noite desta quarta-feira. Jogando no Monumental, os paulistas carimbaram a ida às oitavas-de-final da Taça Libertadores , mesmo com um jogador a menos e duas bolas na trave.

O Verdão terminou a competição com a segunda colocação no Grupo 1, com dez pontos. O Sport, que venceu a LDU por 3 a 2, ficou com a liderança.


No primeiro tempo, objetivo de não tomar gols é alcançado

Vanderlei Luxemburgo optou por um meio-campo povoado para apertar a marcação sobre o adversário. Escalou Wendel na lateral direita e o jovem Souza na cabeça-de-área. O objetivo era não sofrer gols no primeiro tempo e não deixar o adversário jogar. O Verdão conseguiu.


Um a menos e sufoco até o fim

Na segunda etapa Luxemburgo deixou claro que não podia mais esperar pelos gols e colocou Willians no lugar de Wendel. O atacante entrou para ajudar Keirrison a sufocar a defesa chilena e marcar, pois o empate classificava o dono da casa.

No entanto, foi o Colo Colo que fez uma pressão no Verdão logo no início do segundo tempo, beneficiado por erros de passe do Palmeiras. Em uma bola cruzada na área, Barrios dominou com a mão e o juiz viu. O lance não valeu nada.


Pressão, alívio e festa

Diego Souza, que bateu a cabeça em uma disputa de bola, precisou deixar o campo, pois sentia náuseas. Ortigoza entrou carregando a última esperança do Palmeiras de buscar a classificação. E ele deixou a torcida empolgada aos 38, quando lançou Willians, que chutou forte. Mas Muñoz, em grande defesa, espalmou e impediu o gol.

Aos 40, Maurício Ramos também chegou perto de fazer, de cabeça, mas a bola passou por cima do gol. O desespero tomava conta dos palmeirenses. E o gol salvador, enfim, aconteceu. Aos 42, Cleiton Xavier, de fora da área, arriscou o chute forte, e acertou o ângulo de Muñoz, que nada conseguiu fazer.

Era a vez do Alviverde segurar o resultado, algo que o Colo Colo fez durante todo o segundo tempo. A torcida palmeirense no Monumental não parava de cantar. E terminou a partida rindo por último, com a vaga assegurada. Festa também no gramado!

Minha Analíse: Após avançar no grupo da morte o Palmeiras ganha moral e força para a disputa das oitavas de final. Keirrison acertou duas bolas na trave e sustentou a má fase, porém Cleiton Xavier conseguiu o triunfo tão importante com um lindo gol de muito longe. Resta agora ao Palmeiras esperar seu adversário que poderá ser o próprio Sport que foi o líder de seu grupo.

Ficha técnica:

Colo Colo 0x1 Palmeiras

Muñoz; Figueroa, Mena, Riffo e Salcedo; Melendez (Jara), Sanhueza, Millar e Torres (Caroca); Carranza (Gonzalez) e Barrios. Marcos; Maurício Ramos, Danilo e Marcão; Wendel (Willians), Pierre (Evandro), Souza, Cleiton Xavier, Diego Souza (Ortigoza) e Armero; Keirrison.
Técnico: Gualberto Jará. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Cleiton Xavier, aos 42 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Caroca, Figueroa, Millar (Colo Colo); Marcão, Maurício Ramos, Willians (Palmeiras). Cartão vermelho: Marcão, aos 18 minutos do segundo tempo (Palmeiras).
Estádio: Monumental, em Santiago, Chile. Data: 29/04/2009. Árbitro: Carlos Torres (PAR). Auxiliares: Nicolas Yegros (PAR) e Milcíades Saldívar (PAR).

Por: Guilherme

Andrade comemorando seu primeiro gol na partida
Foto por: globoesporte.com

Sport vence a LDU fora de casa e garante o primeiro lugar do grupo

Andrade marca duas vezes e dá o passe para outro no triunfo de 3 a 2 sobre o atual campeão, que jogou com time de suplentes

O time comandado por Nelsinho Baptista somou 13 pontos nesta fase e, em primeiro do Grupo 1, por enquanto tem a quarta melhor campanha. O Rubro-Negro aguarda o encerramento das outras chaves para saber quem será o seu adversário nas oitavas-


Anal
íse do torcedor

É com grande satisfação de um torcedor rubro-negro apaixonado, que venho falar deste feito que o Sport Recife realizou hoje. Vencendo com uma imensa autoridade pelo grupo dito por todos "grupo da morte", a competência do time Pernambucano foi inegável diante da desconfiança que cercavam algumas pessoas ... pessoas que hoje tenho certeza, passaram a acreditar no time rubro-negro.

O leão da ilha vai agora pra 2ª fase da libertadores com a moral elevada e está pronto para jogar com qualquer que seja o adversário. Avante Sport e agora mais do que nunca o time precisa manter a personalidade e o bom futebol que vem aprensentado durante todo este tempo, afinal de contas o time não está nesta situação da noite pro dia, tudo isto foi fruto de muito trabalho e persistência da diretoria e comissão ténica que acreditaram neste grupo de jogadores.


O jogo


O escanteio cobrado por Salas pela esquerda, logo aos dois minutos, originou o primeiro gol do jogo. Espínola subiu mais que a zaga e cabeceou firme para marcar.

O Sport parecia sentir a altitude e pecava sempre na hora do último passe. Mas aos 12, Fumagalli conseguiu acertar, Wilson se atrapalhou com a bola, se recuperou, girou e bateu nas mãos do goleiro Viteri.

A altitude que parecia atrapalhar no início foi "parceira" do Sport com 22 de jogo. Dutra cruzou da esquerda, e a bola passou por todo mundo. Do outro lado, Vandinho evitou a saída e rolou para trás. Andrade pegou de primeira, a bola ganhou velocidade, bateu na trave direita, depois na esquerda e entrou.

O Leão permanecia mais tempo no campo de ataque e levava poucos sustos. Até que em um lance isolado, Vera foi lançado na área e acabou sendo deslocado por Igor na área: pênalti. Vaca foi para a cobrança, tentou o canto esquerdo, e Magrão fez a defesa.

Aos 30, Durval cometeu falta em Salas, e o jogador equatoriano tentou dar uma cotovelada no capitão. Foi expulso pelo árbitro.

Entretanto, nem o pênalti contra e a vantagem numérica fizeram os jogadores do Sport saírem do momento de descontração. Em jogada pela meia esquerda, Byron se livrou de dois marcadores e deixou para Vera, já dentro da área, mandar no ângulo oposto e desempatar a partida.

Nelsinho deixa o time mais ofensivo

Na volta do intervalo, Nelsinho Baptista optou por tirar Moacir e colocar Luciano Henrique. O Sport retornou mais ligado e chegou ao empate aos 12 minutos. Andrade pegou rebote pelo lado direito e cruzou. Igor subiu sozinho e cabeceou para a rede.

A LDU também tentou mudar o panorama do jogo colocando dois de seus titulares. Ambrosi e Campos foram para o jogo, mas quem marcou o terceiro foi o time pernambucano. Novamente com ele, Andrade. O volante dominou no peito pela meia direita e soltou outra bomba. A bola entrou no cantinho direito, sem chance para Viteri, aos 32.

Com a vantagem numérica e os 3 a 2 no placar, só restou ao Sport controlar o jogo e segurar o placar.


Ficha técnica:

Colo Colo x Palmeiras

Viteri; Renán Calle, Espínola, Obregón (Campos) e Chila (Ambrosi); Calderón, Byron, Larrea (Reasco) e Eder Vaca; Danny Vera e Salas. Magrao; Igor, César, Durval; Moacir (Luciano Henrique), Andrade, Daniel Paulista (Sandro Goiano), Fumagalli (Bruno Telles), Dutra; Wilson e Vandinho.
Técnico: Jorge Fossati. Técnico: Nelsinho Baptista.
Gols: Espínola, aos dois minutos, Andrade, aos 22, Vera, aos 41 minutos do primeiro tempo; Igor, aos 12 minutos, Andrade, aos 32 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Calle, Espínola (LDU); Andrade, César, Daniel Paulista (Sport). Cartão vermelho: Salas e Calderón (LDU).
Estádio: Casa Blanca. Data: 29/04/2009. Árbitro: Auxiliares: Luis Sánchez (VEN) e Jorge Orrego (VEN). Juan Soto (VEN).




LDU 2x3 Sport



Por: Paulinho SPORT

Corinthians reage e precisa de vitória simples para chegar as quartas.


Ronaldo sente dores na costela e é substituído, ainda não se sabe o estado de saúde do atacante!

Foto por: globoesporte.com


O jogo entre Atlético-PR x Corinthians válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil foi um jogo muito corrido, porém o “Furacão” do paraná se saiu melhor, conseguindo um resultado de 3x2 sobre o Corinthians, quebrando a invencibilidade do “Todo Poderoso” que já chegava a 25 jogos.


No primeiro tempo o Atlético-PR conseguiu sufocar o time do Corinthians, atacando principalmente pela lateral esquerda, e se aproveitando das falhas de marcações do lateral corinthiano André Santos. Nos 10 primeiros minutos de partida, o Atlético conseguiu criar 2 lançes de perigo, porém ambos estavam em situação de impedimento pelo atacante Rafael Moura. Toda a expectativa criada em cima do Ronaldo, o fenômeno, foi suprimida principalmente pela boa atuação da dupla de zaga Jairo e Fransérgio, que conseguiram anular praticamente todas as suas jogadas.


Quando passou a atuar pela esquerda, o Atlético-PR continuou dando trabalho. Aos 13, Márcio Azevedo levantou a bola para a área e Wallyson cabeceou com muito perigo. Dois minutos depois, o gol. Rafael Moura fez o cruzamento rasteiro do mesmo lado e Wallyson desta vez não desperdiçou, batendo forte sem chances para Felipe.


Aos 43 Morais perde gol incrível, Elias fez uma jogada excepcional, driblando 3 marcadores do Atlético e deu um passe pra Morais, deixando-o na cara do gol, mas não consegue finalizar bem e o goleiro Galatto faz uma boa defesa.


Mesmo diminuindo a pressão, e permitindo o leve ataque do Corinthians, o Atlético consegue marcar seu segundo gol aos 45 minutos, com cruzamento precioso do lateral Raul e o cabeceio do atacante Rafael Moura, no canto esquerdo do goleiro Felipe, não dando chances de reação no primeiro tempo.


No segundo tempo, Mano Menezes tira Ronaldo com dores na costela, e põe Otacílio Neto, dando um ritmo de jogo mais acelerado ao Timão. Aos 12, o Corinthians teve a oportunidade de diminuir. Elias recebeu a bola na área, trombou com Márcio Azevedo e o árbitro marcou pênalti. Chicão cobrou, e contou com o azar de bater nas duas traves, e no complemento Morais isolando a bola.


Aos 35, o corinthians consegue chegar próximo ao gol com o cabeceio de Otacílio Neto, porém Galatto numa noite inspirada consegue fazer ótima defesa.


Aos 41 minutos, o árbitro marca falta na intermediária, e Cristian acerta um belo chute no canto esquerdo do gol de Galatto, fazendo uma curva com que o goleiro não contava, diminuindo o placar para 3x1.

Aos 47, Alessandro que entrou bem, fez um cruzamento em que o Souza furou a bola, porém chegou aos pés de Dentinho, que não desperdiçou e girou chutando no canto direito do Galatto, levando a diferença de apenas 1 gol para o Pacaembu.


Sendo assim, contando com o apoio da sua Fiel torcida, com uma vitória simples o Corinthians leva o jogo aos pênaltis, e com uma vitória por 2 ou mais gols de diferença leva o Timão às quartas-de-final.


Ficha técnica:


Atlético-PR 3x2 Corinthians


Galatto, Chico, Rhodolfo e Antônio Carlos; Raul, Jairo, Fransérgio (Gustavo), Marcinho e Márcio Azevedo; Wallyson e Rafael Moura. Felipe, Fabinho (Alessandro), Chicão, Diego e André Santos; Cristian, Elias, Douglas e Morais (Souza); Dentinho e Ronaldo (Otacílio Neto).
Técnico: Geninho. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Wallyson, aos 15, e Rafael Moura, aos 45 minutos do primeiro tempo. Chico, aos dois, e Cristian, aos 41, e Dentinho, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Antônio Carlos (Atlético-PR); Souza (Corinthians)
Estádio: Arena da Baixada. Data: 29/04/2009. Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE). Auxiliares: Ubirajara Ferraz Jota e Luciano José Coelho Cruz (ambos PE)

Por: Antônio Carlos da Silva Júnior

Flamengo perde muitos gols e fica só no empate em 0x0


Ibson brigando pela bola
Foto por: globoesporte.com

Ataque falha, Fla empata sem gols com o Fortaleza, e torcida pede por Adriano

Josiel, Obina, Emerson e Zé Roberto erram demais, e torcedores de Volta Redonda clamam pela chegada do Imperador

Se o Fortaleza era visto como um Botafogo para o Flamengo, o resultado do “ensaio geral” pré-final do Carioca foi desanimador. O empate por 0 a 0 na primeira partida pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil não aconteceu por falta de vontade ou concentração. Os erros do Rubro-Negro na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda, foram muito além disso. A correria desenfreada do meio-campo, a falta de mobilidade e qualidade dos homens de frente, e a inaptidão dos laterais para os cruzamentos tornaram a equipe previsível e presa fácil para o ferrolho cearense. Nem a tentativa de reativar o xodó Obina funcionou.

A partida de volta entre as equipes acontece na próxima quarta-feira, no Castelão. Quem vencer está classificado. Empate por 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis e igualdade a partir de 1 a 1 garante os cariocas nas quartas.

Atacantes erram tudo e mais um pouco

Ao contrário do Flamengo, o Fortaleza pode se orgulhar da preparação para a tentativa de conquistar o tricampeonato estadual no próximo domingo contra o Ceará. O ferrolho armado pelo técnico Mirandinha foi eficaz.

O time carioca repetiu a fórmula dos últimos jogos no início do primeiro tempo. Domínio territorial, toque de bola e poucas chances de gol. A entrada de Obina não resolveu o problema da falta de referência no ataque

Diante das dificuldades, o primeiro chute perigoso coube ao volante Willians, aos 16 minutos. Ele fez jogada individual dentro da área, e Douglas defendeu com o pé direito. Somente aos 29 o Rubro-Negro voltou a ameaçar. Kleberson cobrou falta de longe por cima do travessão.

Encolhido no campo defensivo, o Fortaleza soube bloquear as jogadas ofensivas de Juan e Léo Moura. Enquanto os erros de passe se acumulavam, o torcedor começou a perder a paciência. Ibson arriscou de fora da área aos 38 e errou o alvo. Um minuto depois, Obina recebeu de Erick Flores, mas a zaga conseguiu salvar dentro da pequena área.

Quando a torcida começou a gritar músicas ironizando a torcida do Botafogo, o time esquentou e teve a melhor chance. Aos 41, Ibson acertou o pé da trave esquerda. No rebote, Juan chutou para fora.

Aos 44, o Fortaleza quase surpreendeu. Guto recebeu nas costas de Léo Moura, invadiu a área e chutou forte para fora.

Segundo tempo começa, e nada muda

Logo no primeiro minuto da etapa final, Emerson cruzou da direita, o goleiro Douglas se enrolou, mas espalmou e evitou o gol. Obina tentou de bicicleta aos cinco, mas mandou para fora.

As chances começaram a se acumular. Welinton tabelou com Ibson, aos seis. O volante passou para Emerson, que entrou na área e bateu para fora. Sem fazer gol há 11 jogos, Obina teve outra chance aos 14, quando a bola sobrou no alto para ele dentro da pequena área. Contudo, o baiano, sem jeito, desviou com o rosto e facilitou a defesa de Douglas.

O inferno astral do centroavante teve continuidade aos 18. Dentro da área, ele deu um voleio. Quando a torcida comemorava, o goleiro Douglas saltou e fez a defesa sobre a linha. No lance seguinte, o camisa 18 foi substituído por Josiel e saiu de campo vaiado por uns e aplaudido por outros.

Em suas raras investidas em contra-ataque, o Fortaleza obrigou Bruno a defender um chute perigoso de Marcelo Nicácio, aos 24. Josiel e Emerson deram chutes fracos na sequência. Quando Ibson foi substituído por Everton mais vaias. Dessa vez, acompanhadas por um grito de burro para o técnico Cuca que, suspenso, assistiu ao jogo de uma cabine.

Zé Roberto conseguiu a façanha de, em menos de dez minutos em campo, ser vaiado a cada toque na bola. Fim de jogo, e tome vaias em Volta Redonda.

Analíse: O time perdeu muitos gols, mesmo criando muito. Obina e Emerson não foram eficientes e agora o Flamengo vai ter a dura missão de enfrentar o Fortaleza no campo do adversário, onde ele é muito forte. Todos os empates diferentes de 0x0 dariam a classificação ao Flamengo, mas para isso é preciso FAZER GOLS.

Ficha técnica:

Flamengo 0x0 Fortaleza

Bruno; Léo Moura, Welinton, Aírton e Juan; Willians, Ibson (Everton), Kleberson e Erick Flores (Zé Roberto); Emerson e Obina (Josiel). Douglas; Danilo, Silvio, Edson, Julio, Guto, Carlinhos, Eusébio, Luiz Carlos (Bismarck), Sidnei (Marcelo Nicácio) e Bambam.
Técnico: Cuca. Técnico: Mirandinha.
Cartões amarelos: Danilo, Silvio, Eusébio, Douglas (Fortaleza).
Estádio: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Data: 29/04/2009. Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF). Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e João Antonio Sousa (DF). Público: 4.060 pagantes (4.967 presentes) Renda: R$ 53.630,00

Por: Guilherme

domingo, 26 de abril de 2009

ESPECIAL F1: Button abre 12 pontos sobre Rubinho e dispara na classificação da F1


Foto por: globoesporte.com

Site oficial de Rubens Barrichello é invadido por 'hackers' após corrida

Página inicial é substituída por charge que ironiza o piloto brasileiro


CONFIRA ESTE ESPECIAL QUE PREPAREI SOBRE ESTE INÍCIO DE ANO DA FORMULA 1!


.
PROBLEMA NOS FREIOS, NO CAMBIO?

. CARRO SAINDO DE TRASEIRA?

. PROBLEMINHA DA PEÇA QUE FICA ENTRE O ENCOSTO DO BANCO E O VOLANTE(O piloto)?

. ESTÁ NA HORA DE RUBINHO DAR O PULO DO GATO!

Melhor equipe, tratamentos iguais para os dois pilotos!!!!!!

SIM, É ISSO MESMO, É A CHANCE DE RUBENS BARRICHELLO DESPONTAR COMO POSSÍVEL CAMPEÃO DA TEMPORADA 2009 DA F1!

Jenson Button: 4 corridas - 31pts. 1º lugar/3º lugar/1º lugar(5pts-metade dos pontos na Malásia)/1º lugar

Rubens Barrichello: 4 corridas - 19pts. 2º lugar/5º lugar/4º lugar/5º lugar Regular, porém poderia ser bem melhor.

GP DA AUSTRÁLIA/29/03/Estreia do campeonato -
Rubinho largando em 2º, logo na largada seu carro não consegue engatar a marcha e ele perde algumas posições no grid. Após forçar o Cambio, finalmente consegue largar, contudo dai para frente teve sua corrida prejudicada. Faltando 2 voltas para o término da corrida, Rubinho estava chegando na 4ª posição, porém uma infantil colisão entre Sebastian Vettel(ALE) e Robert Kunica(POL), jogou em seu colo a 2ª posição na corrida e consequentemente a dobradinha da Brawn GP.

Balanço: Lucrou, marcaria 5pts e acabou marcando 8 pontos por pura sorte.


GP DA MALÁSIA/05/04 -
Foi uma corrida conturbada pela chuva durante a prova. Rubinho teve de trocar seu cambio por segurança, devido a ter forçado o mesmo na largada da primeira prova na Austrália. Com isso perdeu 4 posições pela troca e caiu do 4º lugar conquistado no treino classifcatório para o 8º. Após 31 de 56 voltas e fazendo uma razoável corrida de classificação, uma forte chuva caiu no circuito de Sepang paralisando a corrida.

Após muita confusão sobre recomeçar ou não a corrida, a direção de prova decidiu encerrar o GP por falta de luz natural. Com isso, Jenson Button se tornou o vencedor recebendo metade dos pontos. Com sua 5ª colocação, Rubinho recebeu apenas 2 pontos.

Balanço: Teve azar pela chuva ter caído justo quando ganhava posições, mas teve sorte do vencedor marcar apenas 5 pontos.

GP DA CHINA - 19/04 -
Fez um belíssimo treino ficando na 4ª posição,
porém era o virtual pole da prova, mesmo estando mais pesado do que Button. Ja que Vettel, seu companheiro de RBR Mark Webber e Fernando Alonso da Renault estavam muito leves e fariam sua parada em torno da 9ª e 10ª. Mas infelizmente, MAIS UMA VEZ a sorte não esteve ao lado de Rubinho. Surpreendemente logo no começo da prova, a chuva novamente se fez presente, porém com menos intensidade que na Malásia. O acerto aerodinâmico da RBR combinava melhor com a chuva, apesar do favoritismo dos carros da Brawn, Vettel e Mark Webber disparavam na ponta da prova.

O ERRO: Uma escapada de Rubinho com a pista molhada prejudicou muito a sua corrida, o brasileiro perdeu várias posições e com problemas no freio se viu sem ter muito o que fazer para recuperar posições.

Balanço: Novamente Rubinho chegava atras de Jenson Button. Barrichello conseguiu uma 4ª posição devido ao pior desempenho da Brawn GP em relação a RBR na chuva. Com isso Button chegava em 21 pontos contra 15 de Rubens.


GP DO BAHREIN/26/04:
Enfrentando muito calor no deserto,
Barrichello chega em quinto após três paradas. Largando apenas em 6º, Rubinho e Brawn erram na estratégia de fazer 3 paradas e consegue apenas um 5º lugar.

Após o primeiro pit stop, Rubens Barrichello voltou atrás de Nelsinho Piquet, que estava mais lento e com estratégia diferente. Após uma disputa ferrenha, que incluiu várias reclamações, ele superou o compatriota da Renault. Duas voltas depois foi a vez de Timo Glock ser ultrapassado. O piloto da Brawn era o mais rápido, mas a equipe decidiu mudar a tática para três paradas, o que se revelou um erro.

A terceira parada de Barrichello quase colocou o brasileiro em sétimo, mas a equipe trabalhou rápido e ele conseguiu manter o quinto lugar após dividir a primeira curva com Kimi Raikkonen. Com isso, Hamilton ficou tranquilo em quarto, sem ser ameaçado.

Balanço: Após não ser rápido no treino, Rubinho tem sua corrida prejudicada por um erro de estratégia. Estava em 5º lugar com três adversários logo a sua frente e com seu carro rendendo bem acima do que os demais, porém com o erro de 3 paradas não foi possível ganhar mais posições.
Está mais do que na hora do brasileiro chegar a frente do rival inglês, pois este revés pode determinar a escolha de Button como piloto prioridade da equipe. Agora a diferença de Button dobra de 6 para 12 pontos, 31/19.

A próxima prova acontece na
Espanha – 10 de maio, 9h

Confira a classificação do mundo de pilotos e do mundial de construtores!
Mundial de Pilotos

  • 1 - J. Button (ING) - 31pts
  • 2 - R. Barrichello (BRA) - 19 pts
  • 3 - S. Vettel (ALE) - 18pts
  • 4 - J. Trulli (ITA) - 15pts
  • 5 - T. Glock (ALE) - 12pts
  • 6 - M. Webber (AUS) - 9.5 pts
  • 7 - L. Hamilton (ING) - 6pts
  • 8 - F. Alonso (ESP) - 5 pts

Mundial de Construtores
  • 1 - Brawn - 50 pts
  • 2 - RBR - 27.5 pts
  • 3 - Toyota - 26.5 pts
  • 4 - McLaren - 13 pts
  • 5 - Renault - 5 pts
  • 6 - BMW Sauber - 4 pts
  • 7 - STR - 4 pts
  • 8 - Williams - 3.5 pts


Por: Guilherme

O REI DO SAIBRO


Rafael Nadal comemorando mais uma conquista.
Fotos e estatísticas por: globoesporte.com

Em Barcelona, Nadal repete a dose e conquista segundo penta em oito dias

Com o título, número 1 do mundo chega a 35 conquistas na carreira.

Rafael Nadal sofre no 2º set mas bate David Ferrer e é penta em Barcelona.

Mais um reinado mantido. Depois de conquistar o pentacampeonato no Masters 1000 de Monte Carlo na última semana, Rafael Nadal repetiu a dose e chegou ao quinto título consecutivo no ATP de Barcelona neste domingo. Na reedição da final de 2008, o número 1 do mundo superou seu compatriota, David Ferrer, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, em 1h46m de jogo, e chegou ao 35º título no ano sem perder um set sequer.

Analíse sobre David Ferrer: "Jogou como nunca e perdeu como sempre!"

Os números de Rafael Nadal em Barcelona são dignos de um verdadeiro rei. O espanhol perdeu apenas uma partida desde que estreou no torneio, em 2003. E a derrota sofrida ocorreu justamente em sua primeira participação, aos 16 anos. A partir daí, o tenista mostrou porque passaria a ser reverenciado como uma majestade no saibro, emplacando uma série de vitórias que, neste domingo, alcançou a marca de 24 triunfos consecutivos e coroou sua hegemônica campanha em terras catalãs.

Em toda a carreira, o número 1 do mundo jogou 25 finais em torneios disputados no saibro e levou a melhor em 24 oportunidades. A única derrota na superfície de terra batida ocorreu em 2008, quando o espanhol foi derrotado pelo suíço Roger Federer no Masters 1000 de Hamburgo.

Além de ter conquistado seu 35º título na carreira, o tenista, de apenas 22 anos, segue com a melhor campanha da ATP na atual temporada (33 vitórias e três derrotas).

Depois do penta em Monte Carlo e Barcelona, Nadal busca tetra em Roma

O próximo desafio de Rafael Nadal será o Masters 1000 de Roma, que começa nesta segunda-feira. Cabeça-de-chave número um do torneio, o espanhol tentará alcançar o tetracampeonato na competição, feito que, se concretizado, o colocará à frente de Roger Federer em conquistas de Masters 1000 (15 do espanhol contra 14 do suiço) e o deixará a apenas duas conquistas de igualar a marca do ex-tenista americano Andre Agassi, recordista absoluto com 17 títulos. O torneio da capital italiana distribui € 2,750,000 (cerca de R$ 8 milhões) em prêmios.

Por: Guilherme

Kléber com expressão facial de bravo após seu gol
Foto por: globoesporte.com


CRUZEIRO DA SHOW E FICA PRÓXIMO DE TÍTULO ESTADUAL!



"Na hora de decidir, em Minas, o Cruzeiro nunca precisa de dois jogos." (Juca kfouri)


No duelo entre os artilheiros do mineiro, kléber x Tardelli, leonardo silva e jonathan roubaram a cena, fazendo 4 dos 5 gols do classico, que terminou 5 x 0. Com esse resultado o Cruzeiro pode perder por até 4 gols de diferença que ainda assim será campeão, enquanto o atletico precisa vencer por 5 ou mais gols para garantir o titulo.

Apesar de igualdade no 1° tempo, o Cruzeiro foi para o intervalo com a vantagem. Num contra ataque rÁpido, Wagner recebeu passe de Kléber dentro da área, e devolveu de calcanhar, deixando o "Gladiador" na cara de Juninho, que não perdoou e mandou para as redes. Na comemoração, Kléber, provocou a torcida alvinegra, imitando uma galinha, fazendo alusão ao mascote, e por isso levou cartão amarelo.

No segundo tempo, o jogo ficou agitadíssimo. Leão mexeu na equipe, tirando um dos 4 volantes no meio campo, e colocando o atacante Kléber, enquanto Adílson trocou Thiago Ribeiro por Soares, dando mais movimentação para a equipe. Para a supresa de todos, o Atlético não conseguiu ditar o ritmo do jogo, e o Cruzeiro voltou com força total, determinado a ampliar a vantagem. Em dois escanteios, o Cruzeiro definiu o rumo da partida. Wagner no 1° da direita, cruzou no segundo poste, nas costas do goleiro e da marcação, na cabeça do zagueiro artilheiro Leonardo Silva, que subiu no 2° andar para balançar as redes novamente. Seis minutos depois, dessa vez num escanteio pela esquerda, Wagner mandou na saida da pequena área, a Leonardo Silva, subiu mais que todo mundo novamente e botou no cantinho do gol de Juninho.

"Quem veio ver Tardelli acabou vendo Leonardo" (Leonardo Silva após o jogo)

Quando o Cruzeiro ameaçou se fechar, veio um duro golpe no time do Atlético, a expulsão do meia Renan. A expulsão deixou o galo sem rumo em campo, abrindo caminho pra goleada celeste. aos 33, Jonathan fez tabela com Marquinhos Paraná e saiu de frente pra zaga, outra tabela, dessa vez com Soares, e ficou de frente pro goleiro, e deslocando Juninho, marcou o 4° gol.

Leandro Almeida, zagueiro atleticano, estava totalmente descontrolado, ja tinha dado uma entrada durissima em Kléber, que deveria ter sido expulso, mas levou somente o amarelo, e aos 38 perdeu a cabeça de vez, fez outra falta duríssima em Ramires, que revidou e acabaram os dois sendo expulsos.

A torcida do Atlético que começava a sair após o 3° gol, não acreditava no que via, e quando todos achavam que o jogo estava resolvido, Gerson Magrão, puxando um contra ataque, achou Jonathan na direita, que entrou livre na área, pra marcar o 5°, para delirio do lado azul do mineirão. BAILE NO MINEIRÃO.

Cruzeiro 5x0 Atlético-MG

Fábio; Jonathan, Léo Fortunato, Leonardo Silva e Gérson Magrão; Fabrício (Henrique), Marquinhos Paraná, Ramires e Wagner; Kléber (Wellington Paulista) e Thiago Ribeiro (Soares). Juninho; Werley (Marcos Rocha), Marcos, Leandro Almeida e Júnior; Renan, Carlos Alberto, Márcio Araújo (Kléber) e Rafael Miranda; Lopes (Chiquinho) e Diego Tardelli.
Técnico: Adilson Batista Técnico: Emerson Leão
Gols: Kléber, aos 39 do primeiro tempo. Leonardo Silva, aos dez e aos 16, Jonathan, aos 33 e aos 41 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gerson Magrão, Leonardo Silva, Kléber e Wellington Paulista (Cruzeiro); Werley, Renan e Leandro Almeida (Atlético-MG) Cartão vermelho: Ramires (Cruzeiro); Renan e Leandro Almeida (Atlético-MG).
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte. Data: 26/04/2009. Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa/SP). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/SP) e Maria Eliza Barbosa (Fifa/SP).

Por: Leandro César Silva Vieira / Poeta

Chapecoense é soberana e faz 3 a 1 diante do Avaí na primeira final



A Chapecoense derrotou o Avaí por 3 a 1, na tarde deste domingo, dia 26, no Estádio Índio Condá, em Chapecó, pelo primeiro jogo da decisão do Campeonato Catarinense 2009. Rômulo, Fabinho e Badé marcaram para o time da casa. William, que substituiu Marquinhos ainda na primeira etapa, anotou o gol do Leão.

Com o resultado, o Verdão fica a apenas um empate no tempo normal, no segundo jogo da final, para conquistar o quarto título estadual de sua história. A partida está marcada para o próximo domingo, dia 3 de maio, às 16h, na Ressacada, em Florianópolis.

O jogo

O primeiro tempo da partida neste domingo foi bastante equilibrado. Os times se revezavam no ataque. Ainda no primeiro minuto, Odair cobrou falta da intermediária direto para o gol de Nivaldo, mas a bola passou longe, à direita da trave. Dois minutos depois, a Chapecoense respondeu com uma jogada ensaiada. Rafael Morisco recebeu dentro da área e chutou para uma defesa, no reflexo, de Eduardo Martini. Na sobra, Cazarine cabeceou fraco e deixou fácil para o camisa 1 do Leão.

Logo em seguida, foi a vez de Ferdinando, uma das surpresas no time titular de Silas neste domingo, arriscar de fora da área. A bola, no entanto, foi interceptada pelo zagueiro Marcelo Ramos. Sem sorte nas finalizações, o Leão ainda teve outra baixa aos 18 minutos: o capitão Marquinhos sentiu a coxa direita, após uma arrancada, e foi substituído pelo atacante William.

Aos 23, Everton Cézar tirou a bola de Uendel e passou para Bruno Cazarine. O artilheiro do Estadual deu um pelo passe procurando por Rômulo, mas zaga avaiana foi eficiente ao fazer o corte.

Polêmica ao abrir o marcador

No lance seguinte, a Chapecoense conseguiu abrir o placar em um lance polêmico. Badé cruzou para Rômulo, que estava em posição irregular na pequena área. O atacante chutou, a bola parou no travessão e voltou, batendo no novamente no jogador antes de balançar as redes do Avaí.

A torcida do Verdão ainda comemorava quando William empatou a partida dois minutos mais tarde. O atacante do Leão ganhou de William Amaral na corrida e chutou cruzado no gol de Nivaldo, deixando tudo igual no Condá.

Na saída do campo para o intervalo, o técnico Silas mostrou-se indignado com o tento adversário e reclamou da arbitragem. O treinador Mauro Ovelha também pediu uma penalidade que não teria sido marcada a favor da equipe do Oeste. Ambos foram expulsos da partida.

— Só falei para ele (assistente Carlos Berkembrock) que o gol estava impedido e a bola bateu na mão do jogador. Não agredi ele verbalmente — defendeu-se Silas.

Segundo tempo

As duas equipes voltaram sem alterações para a etapa final. Empurrada pela torcida, a Chapecoense tentava encontrar uma brecha na fechada defesa avaiana. Já o time de Florianópolis, que via como interessante o empate fora de casa, procurava aproveitar as chances de contra-ataque.

Aos 13 minutos, Odair se livrou da marcação e colocou para William na área, mas o bandeirinha apontou impedimento no lance. Em seguida, Lima cruzou e Marcelo Ramos surgiu para afastar o perigo.

A Chapecoense fez a primeira mudança somente aos 22 da segunda etapa — saiu Neném e entrou Fabinho. O atacante trouxe novo fôlego à equipe anfitriã. Na sua primeira participação, ele recebeu de Rômulo e mandou de primeira, para a defesa do arqueiro azurra.

Logo depois, o Verdão chegou duas vezes com perigo. Everton Cézar deu um chutão de fora da área; e William Amaral balançou as redes após cruzamento, mas estava em posição irregular na jogada.

Verdão marca mais dois

Foi somente aos 33 minutos que o time da casa conseguiu ampliar a vantagem. Thoni fez uma grande jogada pela lateral e passou para Fabinho, que completou para dentro do gol. A bola ainda desviou no zagueiro Rafael, tirando Eduardo Martini do lance. Sete minutos mais tarde, Badé fechou o placar com um golaço. O lateral da Chapecoense arrancou em rápido no contra-ataque, foi até a entrada da área e chutou cruzado, colocando no ângulo esquerdo da meta visitante.

O Leão ainda tentou descontar com Odair em duas oportunidades nos acréscimos: aos 46, com um chutão de fora da área, e, aos 49, tentando encobrir o goleiro e mandando para fora.

Por: Lucas/Veiga

Ronaldo, em dia de Rei, deixa o Timão perto do título



O Corinthians, que já tinha a vantagem de jogar por dois empates para ser campeão paulista, ficou ainda mais perto do seu 26º título estadual após este domingo. Jogando na Vila Belmiro, o Timão venceu o Santos por 3 a 1, com uma atuação brilhante de Ronaldo: dois gols, um deles uma pintura. Os corintianos só não serão campeões se forem goleados na partida de volta, marcada para o próximo domingo, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O Peixe, para reverter a situação, precisará ganhar por três gols de diferença.

O técnico corintiano, Mano Menezes, fez aquilo que já vinha fazendo há alguns jogos. Na hora de dar a sua escalação, soltou mais de 11 nomes na lista. Na semifinal contra o São Paulo, ele divulgou a relação com 13 atletas. Agora, foram 12: para a vaga de Dentinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o treinador escreveu “Morais ou Diego”. Mas na hora de sair do vestiário, surpresa nenhuma: Morais entre os titulares, como foi durante toda a semana de treinamento.

Do lado do Santos, Vagner Mancini não tinha surpresa. Sem Rodrigo Souto, machucado, e Roberto Brum, suspenso, Pará e Germano foram os volantes. Em desvantagem, o Peixe apostava na força da Vila Belmiro. No estádio lotado, eram 17 mil santistas contra pouco mais de mil corintianos. Num dos camarotes, um tradicional pé-quente: Pelé completaria três anos sem ver uma derrota do seu time em casa. Ele nem imaginava o que veria pela frente...

Com a bola rolando, os dois times mostraram que apostariam no ataque. Pelo Peixe: Madson, Neymar e Kléber Pereira; pelo Timão: Morais, Jorge Henrique e Ronaldo. E o Corinthians começou mais eficiente. Enquanto Kléber Pereira perdia gols e ficava impedido, Jorge Henrique corria o campo todo ajudando até a recompor a defesa.

Aos 10 minutos, a rede da Vila balançou pela primeira vez. Pará derrubou Morais perto da entrada da área e cometeu falta. Na hora da cobrança, os três especialistas do Timão se posicionaram para bater e confundir a defesa santista. Deu certo. Cristian ameaçou, André Santos correu por cima da bola e Chicão chutou. Fábio Costa nem foi no lance, caiu no chão e viu sair o gol corintiano.

O Santos sentiu o golpe. E quando ameaçava se recompor, tomou o segundo. Aos 24, na tentativa de aliviar o perigo, Chicão deu um bico – como ele mesmo confessaria depois – para a frente. A bola caiu no pé de quem conhece. Ronaldo dominou com classe e, mesmo com cinco santistas ao seu redor, tocou para o gol de Fábio Costa: 2 a 0.

O Peixe demorou mais um pouco para reagir. Mas reagiu. E aí começou a bilhar a estrela de Felipe. No dia internacional do goleiro, o camisa 1 do Timão fez quatro defesas sensacionais só no primeiro tempo: saiu no pé de Kléber Pereira, pegou chute cara a cara com Neymar, desviou finalização de Triguinho com o pé e pegou uma bola de Fabão que entraria no cantinho. A cada defesa, vibrava como um gol.

No segundo tempo, Mano trocou Jorge Henrique por Fabinho e parecia querer garantir o placar. Já Vagner Mancini incendiou a sua equipe no vestiário. E o Peixe voltou com tudo para cima do rival e Fabiano Eller quase marcou de cabeça. Pressionando e empurrado pela torcida, o Santos encurralou o adversário no seu campo. Quem assistia ao jogo seria possível até prever que o gol era questão de tempo. Demorou 15 minutos. Triguinho foi lançado na ponta-esquerda, olhou para a área e cruzou forte. Felipe, na tentativa de cortar, tocou contra o próprio gol. E a Vila incendiou!

A partir daí, só dava Santos. Felipe salvava, Neymar perdia, Chicão dava carrinho, Kléber Pereira errava o alvo, Madson arriscava, André Santos ajudava... Um sufoco! A torcida, percebendo que só dava Peixe, foi junto: empurrou, incentivou, só faltou entrar em campo para cabecear. Pelé, que passou boa parte do jogo quieto, agora gesticulava, conversava com pessoas no seu camarote...

E parecia que o destino queria que o Rei estivesse na Vila para ver o que o seu herdeiro faria. Neymar? Não. Ronaldo! O atacante recebeu passe de Elias e se viu sem condição de devolver a bola. Foi quando driblou Triguinho e, ao perceber Fábio Costa adiantado, deu um toque de gênio para encobrir o goleiro santista. Uma pintura para fazer a torcida gritar “ôôô...o Fenômeno voltou” e que merecia aplausos até mesmo de Pelé.

- O Ronaldo fez a diferença. O segundo gol foi digno de Copa do Mundo - rendeu-se Pelé.

O relógio mostrava 31 minutos. Pelé se levantou e foi embora. Daí até o fim, foi só festa dos corintianos. Quando o juiz apitou, Ronaldo agradeceu o elogio do Rei:

- É um sonho fazer gol onde o Pelé fez tantos e ser Rei nem que seja por um dia.

Ficha técnica:

Santos 1x3 Corinthians


Fábio Costa, Luizinho, Fabão, Fabiano Eller e Triguinho; Pará (Maikon Leite), Germano e Paulo Henrique (Róbson); Neymar, Kléber Pereira (Roni) e Madson. Felipe; Alessandro, Chicão, William e André Santos; Cristian (Túlio), Elias, Morais e Douglas (Boquita); Jorge Henrique (Fabinho) e Ronaldo.
Técnico: Vagner Mancini Técnico: Mano Menezes
Gol: Chicão, aos 10, e Ronaldo, aos 24, minutos do primeiro tempo; Triguinho, aos 15, e Ronaldo aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Pará (3º), Fabão (3º) e Germano (Santos); André Santos, Elias, Cristian, Morais e Chicão (3º) (Corinthians).
Público: 17.259 pagantes . Renda: R$ 1.044.350,00
Estádio: Vila Belmiro, Santos. Data: 25/4/2009. Árbitro: Wilson Luiz Seneme. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Everson Luiz Luquesi Soares

Por: Lucas/Veiga

Fla luta e arranca empate contra o Botafogo!


Juan comemorando seu gol de penalti

Campeonato Carioca: Botafogo 2x2 Flamengo

Botafogo e Flamengo empatam, e decisão do Carioca está aberta

Zagueiro Emerson, do Alvinegro, volta a ser protagonista do clássico, participando de segundo gol do Rubro-Negro

O Botafogo foi melhor, mas não conseguiu vencer. O Flamengo saiu na frente logo aos 20 minutos do primeiro tempo, em um penalti sofrido por Juan, onde ele mesmo cobrou no cantinho, sem chances para o goleiro Renan. Ainda no 1º tempo, depois de se acertar, o Botafogo foi pra cima em busca do empate e conseguiu 2 gols depois de muito insistir. Aos 37 minutos, Juninho cobrou falta forte e a bola foi rasteira, contando com a falha de Ibson pulando na barreira, era o empate do Botafogo. Apenas 5 minutos depois, Reinaldo vira a partida em um lindo gol de cabeça, novamente em falha de Ibson, desta vez deixando Reinaldo subir sozinho para marcar.

No 2º tempo o Flamengo começou tentando pressionar, mas a forte marcação do Botafogo durante todo o jogo, dificultava. Por volta da metade do segundo tempo, dois dos mais importantes jogadores do sistema ofensivo do Botafogo se machucaram em uma mesma trama do ataque. o Fogão ficava sem Maicosuel e Reinaldo.

O Empate: Perdendo a partida por 2x1 e jogando mal, o Flamengo partia pra cima sem muita organização tática, por ora sofria com os frequentes contra ataques do jovem time do Botafogo. Após muito insistir, aos 39 minutos do 2º tempo, Willians avança pela direita, consegue um drible truncando com a zaga e tenta cruzar, a bola toca em Emerson e entra. Era o empate do Mengão, coincidentemente com a participação do zagueiro botafoguense Emerson, jogador que fez o gol contra na final da Taça Rio.

Destaque: Maicosuel sentiu uma lesão muscular e Reinaldo torceu o tornozelo, ambos podem ser dúvidas para o 2º jogo da final, domingo que vem. Se algum desses jogadores desfalcar o Botafogo, acredito eu que o Flamengo entra com ampla vantagem para o jogo decisivo da semana que vem. Na minha opinião, técnico Ney Franco não tem jogadores à altura no banco de reservas.

O Flamengo tem nesta quarta-feira o confronto de ida pelas Oitavas de Final da Copa do Brasil. O Rubro Negro vai enfrentar o Fortaleza(CE), no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, há a possibilidade de Cuca entrar com time misto para poupar jogadores para o 2º jogo da final do Campeonato Carioca.

Ficha técnica:

Botafogo 2x2 Flamengo

Renan, Leandro Guerreiro, Juninho e Emerson; Alessandro, Fahel, Léo Silva, Maicosuel (Reinaldo) e Eduardo (Gabriel); Reinaldo (Jean Carioca) e Victor Simões. Bruno, Welinton (Erick Flores), Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura (Everton Silva), Willians, Kleberson, Ibson e Juan; Zé Roberto (Josiel) e Emerson.
Técnico: Ney Franco. Técnico: Cuca.
Gols: Juan, aos 20, Juninho, aos 37, Reinaldo, aos 43 minutos do primeiro tempo; Willians, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Juninho, Alessandro, Eduardo (Botafogo); Fábio Luciano, Emerson, Juan (Flamengo). Público: 58.711 pagantes (63.061 presentes). Renda: R$ 1.462.853,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 26/04/2009. Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá. Auxiliares: Eduardo de Souza Couto e Rodrigo Pereira Joia.

As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, dia 3 de maio, às 16h, no Maracanã. A equipe vencedora conquista o título, e caso haja novo empate, haverá decisão nos pênaltis.

Por: Guilherme