O Figueirense subiu em 2001 para a Série A e tornou-se para o futebol catarinense e para equipes de pequeno-médio porte, um exemplo de projeto administrativo de referência e com resultados..Ou seja, o chamado clube – empresa e o profissionalismo, chegava aos gramados de Santa Catarina.
O Figueira não era só a hegemonia catarinense no futebol brasileiro, era quem dominava também no Estado, conseguindo de 2001 até 2008, cinco títulos estaduais em oito possíveis, conquistando nesse período, mais especificamente, de 2002 a 2004, o segundo tricampeonato estadual. Repetindo a façanha da década de 30 (1935 a 1937), quando conquistou o seu primeiro tri estadual.
A visibilidade do maior campeão estadual catarinense, chegou ao seu ápice com o vice campeonato da Copa do Brasil em 2007, perdendo em casa para o Fluminense. De lá pra cá, começaram os sucessivos erros administrativos que desencandearam a penumbria alvinegra.
Como alguns clubes no Brasil, o Alvinegro catarinense, tirou como parâmetro para o planejamento do Campeonato Brasileiro, o estadual do ano passado, no qual havia se sagrado campeão. E também pensou em se utilizar a molecada campeã da Copa São Paulo de Futebol Junior.
Acontece que o time não era lá essas coisas, tinha falta de qualidade técnica gritantes, principalmente no setor com defensivo após a venda de Felipe Santana para o futebol alemão. Também já haviam perdidos peças importantes no início de 2008 como Chicão e André Santos para o Corinthians.
E quem foi contratado no lugar dessas peças importantes? Ninguém que fizesse o papel com a mínima qualidade possível. O que se viu foram os dirigentes preocupados em contratar a rodo, mas sem a mesma qualidade de anos anteriores e planejando o Campeonato Catarinense de 2009, e pior foram contratações com o Campeonato Brasileiro pegando fogo.
Além de colocarem os pratas da casa numa fogueira tremenda, tanto na reta final do Brasileirão, como principalmente no campeonato estadual. Qual o resultado disso?
Não poderia resultar em outra coisa, rebaixamento para a Série B e um pífio campeonato catarinense. E não sabe agora o que é o pior, ver um péssimo iniciar a Série B ou ver o arqui rival chegar a uma final estadual depois de 10 anos e na elite do futebol Brasileiro.
Por: Felipe Martins
Boa sorte Figueira
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